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domingo, 1 de fevereiro de 2009

DISTORÇÕES COGNITIVAS

DISTORÇÕES COGNITIVAS E MODELO COGNITIVO
Maria Inês Oliveira Santos

A lista de distorções cognitivas é composta por diversos elementos, dentre eles estão: catastrofização, raciocínio emocional, pensamento tudo-ou-nada, abstração seletiva, adivinhação, leitura mental, rotulação, desqualificação do positivo, minimização e maximização, personalização, hipergeneralização, imperativos, vitimização e questionalização (KNAPP, 2004).
Modelo Cognitivo
CRENÇA CENTRAL

CRENÇA INTERMEDIÁRIA

SITUAÇÃO ß PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS à REAÇÕES
à EMOCIONAL
à COMPORTAMENTAL
à FISIOLÓGICA

Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática Psiquiátricos: Knapp (2004).

Knapp (2004), relata que para haja uma boa conceituação cognitiva do caso, o terapeuta deve questionar e investigar no seu paciente os seguintes aspectos:
1. O diagnóstico clínico;
2. Os problemas atuais e os fatores estressores precipitantes que contribuíram para seus problemas psicológicos ou interferiram em sua habilidade para resolvê-los;
3. As aprendizagens e experiências antigas que contribuem para seus problemas atuais;
4. As predisposições genéticas e familiares;
5. Seus pensamentos automáticos;
6. Suas crenças subjacentes (incluindo atitudes, expectativas, regras e pressupostos);
7. Suas crenças nucleares;
8. Os mecanismos cognitivos, afetivos e comportamentais que ele desenvolveu para enfrentar suas crenças disfuncionais;
9. Como ele percebe a si mesmo, os outros e o mundo.

Segundo Yalom (2006), os terapeutas cognitivos-comportamentais tentam acessar e esclarecer os pensamentos automáticos por meio da investigação, do questionamento socrático e estimulando a auto-exploração e o automonitoramento. Para ele, quando estes pensamentos modelam o comportamento, o humor e o sentido do self são identificados. Ddessa forma, o terapeuta dará início a uma exploração das crenças condicionais do paciente. Esta testagem levará a uma identificação maior das crenças fundamentais do paciente, ou seja, aquelas que residem no centro da visão que o indivíduo tem de si mesmo.
White e Freeman (2003), em seus estudos, identificaram que a terapia cognitivo-comportamental pode auxiliar na reestruturação cognitiva, a qual envolve ajudar o paciente a modificar a constelação de crenças que o definem para si mesmo e para o mundo. Além disso, os autores descrevem que este processo terapêutico de reestruturação de crenças atribui ao paciente uma experiência dos resultados positivos imediatos, aprendendo a sustentá-los por si mesmo depois do término da terapia. A angústia e os sintomas psicológicos quase sempre significam que crenças centrais negativas ganharam ascendência.
Referências:
KNAPP, P. Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática Psiquiátrica. Porto Alegre, Artmed, 2004.
WHITE, J. R; FREEMAN, A. S. Terapia cognitivo-comportamental em grupo para Populações e Problemas Específicos. São Paulo; Roca; 2003.
YALOM, I, D. Psicoterapia de Grupo teoria e prática. Porto Alegre, Artmed, 2006.

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